A entrega aconteceu durante um evento no Cinépolis do Shopping Guararapes
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Para marcar o Dia Nacional de prevenção e Combate à Surdez, nesta quinta-feira (10/11), a cidade de Jaboatão dos Guararapes, recebeu a 6a edição da Campanha Sons do Bem, uma ação solidária que visa, principalmente, a promoção da saúde por meio de próteses auditivas para população em situação de vulnerabilidade. A entrega dos aparelhos aconteceu durante um evento no Cinépolis do Shopping Guararapes, com a presença de Maestro Spok e representantes dos nossos times de futebol, que foram embaixadores deste ano.
O objetivo é transformar a vida de pessoas com deficiência auditiva e conectá-las ao mundo que lhes cerca. Este ano, foram doadas dez próteses, contemplando sete pacientes, que estão sendo acompanhados há dois meses por uma equipe multidisciplinar.
Em sua sexta edição, a campanha Sons do Bem contemplou pessoas assistidas pelo Instituto Peró, braço social do Shopping Guararapes, e pessoas em carentes acompanhadas pela Prefeitura de Jaboatão. As instituições ficaram responsáveis pela seleção dos pacientes que, durante o processo de triagem, foram submetidos a exames e acompanhamento médico. Após o recebimento das próteses, o grupo será acompanhado por especialistas por um período vitalício. O investimento na campanha é de R$ 120 mil.
Maestro Spok, um dos embaixadores da ação, explicou da sua felicidade em participar desse marco na vida dos comtemplados. “Acabei refletindo sobre como seria o mundo sem poder ouvir a voz dos meus filhos. Não consigo nem imaginar essa situação e diante disso estou muito feliz em participar desse momento”, reforçou o músico.
SONS DO BEM A campanha é encabeçada pela empresa Audivida e foi idealizada pelo empresário Ricardo Ferraz. A iniciativa tem quebrado as barreiras do isolamento trazido pelos problemas auditivos, que afeta uma população vulnerável e pouco assistida pelo poder público. Nas três primeiras edições, o projeto contemplou 30 pessoas, foram doados 56 aparelhos. Um investimento de aproximadamente de R$ 260 mil, mas que vai além do dinheiro empregado. O valor está na mudança da vida de pessoas que se viam sozinhas e discriminadas.
“Esse projeto realmente muda a vida das pessoas. Acreditamos que nosso papel na sociedade vai além de vender aparelhos. Acredito na inserção das pessoas a vida cotidiana através da utilização do produto que vendemos. Voltar a ouvir significa ter a dignidade restaurada. Essas pessoas vão poder, desde interagir com familiares, até serem inseridas no mercado de trabalho. O melhor é que oferecemos assistência ao longo da vida para todos os beneficiados no projeto”, ressalta o diretor da Audivida, Ricardo Ferraz.