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Sociedade civil promove atividades para público LGBTi+ em Prazeres

As ações aconteceram embaixo do Viaduto Prefeito Geraldo Melo




Para celebrar o mês da Visibilidade Lésbica, representantes da sociedade civil com vínculo ao movimento LGBTI+, organizado por Fred Ramon e Sandra Maria de Oliveira, promoveram atividades, nesta sexta-feira (23/08), embaixo do Viaduto Prefeito Geraldo Melo, em Prazeres.


Apesar do Governo Municipal não ter apoiado o evento, segundo os organizadores, a coordenadoria LGBT de Pernambuco distribuiu materiais informativos abordando alguns assuntos, a exemplo da Lei de Criminalização da Homofobia.


A ação conto com a participação de mulheres bissexuais do Movimento Guerreiras de Labrys, moradores em situação de rua LGBTs e representantes de algumas entidades do segmento, como a Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans) e coordenadoria LGBT de Pernambuco.


O evento foi realizado baseado no tema: “ Eu Sou Lésbica e Meu Médico Precisa Saber!". A roda de diálogo teve relato de alguns moradores em situação de rua, a exemplo de  Claudevam, que contou sobre sua e vida e a dificuldade para ter acesso aos medicamentos retrovirais nos órgãos de saúde do município em Prazeres e no entorno. " Tenho que ir para Cavaleiro receber o coquetel para o tratamento da minha doença. Existe um custo para se deslocar e não temos renda", relatou.


O evento contou com o apoio da Regional 7, da Secretaria Municipal de Cultura e da coordenadoria LGBT de Pernambuco, que distribuiu materiais informativos abordando alguns assuntos, a exemplo da Lei de Criminalização da Homofobia, além da distribuição de lubrificantes e camisinhas masculinas e brinde para sorteio. Entre os temas levantados com os participantes, segundo Fred Ramon, foi a respeito da ausência de política pública ao povo LGBT nos eventos festivos do município e ações para os moradores em situação de rua desse segmento, que possuem uma concentração em Prazeres.


“Estamos resistindo para continuarmos existindo dentro de uma cidade conservadora e homofóbica, social e institucionalmente falando. Eles nunca vieram nos ouvir. Paraa prefeitura falar de políticas públicas, deve ouvir e beneficiar todos os segmentos da população. Algo que não existe”, desabafou Sandra Maria de Oliveira.


Para Gleyce, representante da Amotrans Jaboatão dos Guararapes, a unidade é o que falta dentro de um espaço onde todos habitam. “Como as forças de Movimento de Rua e governamentais poderiam se Unir? Quando não tem política pública, a sociedade se alimenta disso", disse. 


O portal de notícia Mais Jaboatão está à disposição da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes enviar nota de resposta sobre alguns assuntos abordados na matéria. 


Foto: Carla Teixeira


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