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"Os jaboatonenses não querem a marcha da maconha", afirmou Mila Aguiar

Irmã da vereadora do Recife, Michelle Collins, é mais uma liderança que é contra o evento no município, marcado para o dia 28 de maio, em Jaboatão Centro

Foto: Divulgação


Mila Aguiar, irmã da vereadora do Recife, Michelle Collins, é mais uma liderança que é contra a Marcha da Maconha de Jaboatão dos Guararapes. Nas redes sociais, publicou o seu posicionamento contrário ao ato e, também, protocolou o pedido de suspensão do evento no Ministério Público do município. Organizado pela ONG Arco, o evento ocorrerá no dia 28 de maio, em Jaboatão Centro.


Segundo ela, o ato quer promover a legalização, regulamentar a planta e combater à discriminação e criminalização dos usuários. "Uma coisa que eles colocaram como bandeiras é que são contra as comunidades terapêuticas. Você, que me acompanha há muitos anos, sabe da nossa luta, do papel importante das casas de recuperação que trabalham há anos mesmo em frente a tantas lutas e batalhas para tratar, cuidar de pessoas que decidiram dizer não ao uso de drogas, que não aguentam mais e pedem socorro", afirmou .


DADOS - Mila apresentou dados da ONU, relatório referente ao mês de março. Conforme resultado do documento, o tráfico ainda é alto, não desestimulou a venda e o consumo em locais onde a droga foi descriminalizada. Ela destacou ainda que a pesquisa aponta dados de que o fornecimento ilegal está em torno de 40% no Canada (país considerado de primeiro mundo), quase 50% no Uruguai e cerca de 75% da maconha que entra na Califórnia (Estados Unidos), onde a maconha é legalizada, também é de forma ilegal.


Outro percentual que Mila alertou é o aumento do uso da maconha, principalmente, entre os jovens que consomem em locais legalizados do que em outros lugares. "Se o objetivo é fazer com que a coisa fosse normal, natural, a gente vê que está trazendo malefício....eu me levanto como uma pessoa de direita, cristã, para ser uma voz em Jaboatão para ir contra este ato e não vou me calar. Os jaboatonenses não querem a marcha da maconha", concluiu. RESPOSTA - O Mais Jaboatão está à disposição caso a ONG Arco queira enviar uma nota ao portal de notícias.

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