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Saudade e revolta marcam enterro de adolescente morto após 'brincadeira de luta' dentro de escola

Segundo o relato repassado aos familiares, o adolescente estaria numa espécie de "brincadeira de luta" com um outro estudante, de 15 anos, antes de morrer







Da TV Jornal

Foto: Reprodução/TV Jornal


Os familiares e amigos se despediram do jovem de 17 anos que morreu após ser agredido por um colega dentro de uma escola pública estadual. O velório, que aconteceu na capela do cemitério do Barro, na Zona Oeste do Recife, foi marcado por dor, saudade e revolta. Quem esteve presente, cantou hinos religiosos e fizeram orações em homenagem ao adolescente. O cortejo seguiu até o túmulo que o jovem foi sepultado, sob forte emoção


Sem se identificar, o tio do estudante questionou a direção da escola após ver as imagens do circuito de segurança. O vídeo mostra o estudante sendo agredido, por outro aluno de 15 anos. Em certo momento da confusão, é possível ver, que o adolescente se desequilibra. Na sequência das imagens, o jovem cai no chão e fica desacordado.


Investigação

A Polícia civil registrou o episódio como ato infracional por homicídio culposo, sem intensão de matar. No entanto, o delegado Victor Leite, responsável pelas investigações, não descartou a possibilidade de um dolo eventual. ''Existem vários depoimento que precisa ser tomados, principalmente de vários adolescentes que estavam no corredor. Alguns foram identificados e eles vão ser ouvidos na delegacia. A principal perícia que se espera é a autos cópia para saber a causa da morte'', afirmou o delegado à TV Jornal.


Relembre o caso

A briga teria acontecido na terça-feira (22), durante o intervalo dos alunos em uma escola que fica em Jaboatão dos Guararapes. Os próprios funcionários socorreram o adolescente, já desfalecido, para a unidade de pronto atendimento mais próxima. Ele deu entrada na UPA já sem pulsação e sem respirar.


Segundo o relato repassado aos familiares, o adolescente estaria numa espécie de "brincadeira de luta" com um outro estudante, de 15 anos, antes de morrer. Uma tia do garoto, que preferiu não se identificar, contou à equipe de reportagem da TV Jornal que a família foi avisada do caso pelo diretor da escola onde o menino estudava.


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