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Prédio abandonado corre risco de desabar em Jaboatão

O Tsar fica localizado na Avenida Beira Mar, no mesmo quarteirão do Edifício Areia Branca, que desabou em 2004 e resultou na morte de quatro pessoas


Do G1 PE

Foto: Reprodução/TV Globo


Um prédio abandonado em Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, vem preocupando os vizinhos. Em 2013, um laudo técnico da Defesa Civil do município apontou que o grau de risco do imóvel, numa escala de um a quatro, era o nível máximo. Três anos depois, outro laudo teve conclusões parecidas, mas situação ainda não foi resolvida.


O Tsar fica localizado na Avenida Beira Mar, no mesmo quarteirão do Edifício Areia Branca, que desabou em 2004 e resultou na morte de quatro pessoas. No lugar onde era o Areia Branca, fica atualmente um terreno baldio.

A Defesa Civil, em 2019, encontrou problemas como "corrosão das armaduras dos elementos estruturais do edifício, principalmente nas vigas e lajes do prédio". O superintendente do órgão municipal, Arthur Paiva, explicou que, apesar disso, o imóvel não deve necessariamente desabar.

"O fato de estar no risco 4, que é um risco elevado, não está dizendo efetivamente que o prédio está em colapso. Ele está em celeridade de processo de colapso. Tem a necessidade de que a recuperação seja urgente para garantir a estabilidade dele", declarou Paiva.


O engenheiro mecânico Raimundo Bacelar faz parte da comissão de moradores que vem cobrando uma solução para o Tsar, buscando evitar outros acidentes. Segundo ele, o espaço tem sido alvo de invasões constantes e utilizado para uso de drogas.

A dentista Maria do Carmo Matos disse que as obras pararam ainda nos anos 1990. "Desde então, não apareceu mais trabalhadores. Tinha cozinha já pronta", declarou a vizinha. O prédio teve a obra embargada por problemas judiciais e nunca foi retomada.


O superintendente da Defesa Civil explicou que deve ocorrer uma audiência pública para que os proprietários do imóvel façam um laudo técnico mais aprofundado e, caso eles não tomem providências, o município vai acionar a Justiça para que seja feito o estudo.

Procurado pela Globo, o responsável pela construção do prédio desmarcou a entrevista que havia marcado e não enviou nota para a reportagem.


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