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Presidente do PCdoB de Jaboatão, Thiago Modenesi, reforça construção de ampla frente para 2024

Atualizado: 29 de out. de 2023

O partido, que faz parte de uma federação com o PV e o PT, vem dialogando com as lideranças políticas sobre o próximo pleito municipal

Foto: Divulgação


Em entrevista ao Mais Jaboatão, o presidente municipal do PCdoB, Thiago Modenesi, afirmou que está dialogando com as lideranças políticas de Jaboatão dos Guararapes sobre o pleito municipal de 2024 e a construção de "uma ampla frente vinculada ao projeto do presidente Lula para desarmar a polarização construída nos quatro anos do desgoverno de Bolsonaro". Segundo ele, o partido que faz parte de uma federação com o PV e o PT, pretende ampliar a vaga de vereador na Câmara e articular uma chapa forte na cidade.


Confira a entrevista abaixo:


Como o PCdoB de Jaboatão vem se articulando após vitória de Lula à presidência?


Desde a vitória do presidente Lula à presidência da República, estamos fazendo um roteiro de várias conversas em Jaboatão dos Guararapes. Nos reunimos com o PV, PT e MDB, além de diversos vereadores, o prefeito Mano Medeiros (PL) e o articulador político da gestão municipal, Roberto Santos. Nos encontros, analisamos a nova conjuntura posta e dialogamos como a gente enfrenta os desafios. Um deles é desarmar a polarização construída nos quatro anos do desgoverno de Bolsonaro.


Quais os impactos dessa polarização em Jaboatão?


Essa polarização, que a gente precisa agora ver como desmonta, tem sido a pauta de todas as conversas. Temos levantado essa questão, como a gente vai fazer e superar isso. E esse debate passa por Jaboatão. Todas as vezes que o presidente Lula foi candidato no município, ele ganhou seja no primeiro ou segundo turno. O mesmo resultado foi com a então presidente Dilma e o candidato Fernando Haddad que perdeu para Bolsonaro mas ganhou na cidade. Dessa forma, a ideia é construir uma ampla frente vinculada ao projeto nacional e desenvolvimentista do presidente lula no âmbito municipal.


Por isso, é uma frente antibolsonaro. Podemos receber questionamentos se isso nacionalizaria a eleição. Esse pleito vai ser nacionalizado porque o fenômeno do facismo no Brasil nacionalizou a política. Acabou criando esse espectro de quem é vinculado ao campo bolsonarista e quem é contra a esse movimento. E, nós estamos no campo democrático progressista. Dessa forma, a nossa politica de alianças é atrair o máximo de forças para o campo de oposição ao projeto derrotado da ultima eleição de Bolsonaro.


Qual a participação do partido na política de Jaboatão?


A história do PCdoB em Jaboatão é muito bonita. Em 1988, apoiamos a candidatura de Ricardo Selva para prefeito. Depois, em 92, com Luiz Carlos Mattos. Já na eleição de 1996, estivemos juntos com Renildo Calheiros entre outras participações nas disputas da majoritária.


Para a próxima eleição, nós queremos ampliar a representação na Câmara e, pela federação, eleger quatro ou cinco vereadores junto com o PV e com o PT. Entre os pleitos dos anos 2000 e 2020, o PCdoB garantiu espaços no Legislativo. Vamos colocar nomes de lideranças ligadas aos movimentos sindicais, estudantis, de mulheres, de jovens e de negros. Teremos candidatos que já foram testados para viabilizar uma grande chapa.


Como avalia os nomes de Daniel Alves e do ex-prefeito Elias Gomes para prefeito?


Os nomes de Daniel Alves (PV) e de Elias Gomes (MDB) são alternativas com densidade eleitoral e capacidade política para aglutinar essa frente ampla. E que o PCdoB também não descarta apresentar um nome seu à federação para pleitear a candidatura majoritária.


Como foi o diálogo com o prefeito Mano Medeiros e com o articulador político Roberto Santos?

Nossas conversas com o prefeito Mano Medeiros e com Roberto Santos tem como pauta a importância de tentar deslocar a gestão municipal para o campo democrático progressista nacional do presidente Lula. Jaboatão não pode ficar na contramão do país. E, por isso, temos demonstrado a importância da cidade não se isolar e seguir a tendência da maioria do Brasil, sepultar de vez o facismo no país e colocá-la em uma frente que represente essa pluralidade que é o governo federal. Governo que vai do PT, PCdoB, União Brasil, PSB e dissidentes do PL.


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