Segundo a investigação, ele foi cercado e dois dos criminosos entraram no veículo, dando ordem para que ele entregasse o carro
Do G1 PE
Foto: Reprodução/TV Globo
Um quarto suspeito de participar do assassinato do juiz Paulo Torres, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, foi preso na terça-feira (7). Outros três homens estão detidos desde o dia 24 de outubro, um dos quais confessou o crime.
Paulo Torres foi assassinado no dia 19 de outubro, enquanto dirigia a poucos metros de casa. Segundo a investigação, ele foi cercado e dois dos criminosos entraram no veículo, dando ordem para que ele entregasse o carro. O juiz reagiu e tentou dar ré, o que motivou um dos criminosos, de dentro do carro, a atirar na cabeça do magistrado.
Segundo o homem que confessou, pouco tempo antes, os criminosos haviam roubado outro veículo em Pontezinha, Cabo de Santo Agostinho, também no Grande Recife. Depois, foram, no carro roubado, até o bairro de Candeias, em Jaboatão, onde aconteceu a morte do juiz.
Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), os suspeitos que já estavam presos são:
Kauã Vinícius Alves da Rocha, de 19 anos: confessou participação no crime;
Esdras Ferreira de Lima, de 21 anos: dono de lava a jato a quem Kauã teria perguntado onde envelopar o primeiro carro roubado;
Alcides da Silva Medeiros Júnior, de 20 anos: envelopador de carros que faria reparos no veículo.
O g1 perguntou à Polícia Civil qual a idade do quarto homem preso, onde ele foi encontrado e para onde foi encaminhado, mas não obteve resposta. A corporação informou apenas que “mais detalhes serão apresentados após a conclusão do inquérito policial”.
Os demais suspeitos tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva e foram encaminhados para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
Quem era a vítima do crime
- Paulo Torres Pereira da Silva era juiz há quase 34 anos;
- O magistrado atuava na 21ª Vara Cível do Recife;
- Já julgou casos como desembargador substituto no TJPE;
- Também colaborou com a Justiça Eleitoral no julgamento de processos contra propaganda irregular;
- Atuou também como juiz nas 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 10ª, 13ª, 16ª, 17ª e 18ª Varas Cíveis da Capital.
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