- Da Redação
Juiz aposentado que já tinha sido condenado por corrupção e estelionato é preso
O juiz André Rui de Andrade Albuquerque, de 59 anos, foi preso nesta quarta-feira (10),

Do G1 PE
Foto: Reprodução/TV Globo
O juiz André Rui de Andrade Albuquerque, de 59 anos, foi preso nesta quarta-feira (10), após ser condenado pela Justiça de Pernambuco, em segunda instância, pelos crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos e privados, corrupção e ocultação de bens..
A prisão foi realizada pela Delegacia Interestadual e Capturas (Polinter), do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil.
Segundo a Polícia Civil, ele vendia sentenças e praticava fraudes, em conluio com advogados, oficiais de Justiça e empresários, quando atuava na 1ª Vara Cível de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
André Rui foi o primeiro juiz a ser aposentado compulsoriamente (de forma obrigatória) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), em 2007, depois de ser preso na Operação Mãos Dadas, do próprio tribunal com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
Ele foi acusado de falsificar sentenças para facilitar um golpe de R$ 990 mil, em 2004, contra um aposentado que tinha a fortuna disputada por herdeiros.
Juiz André Rui de Andrade Albuquerque foi preso por falsificar sentenças, segundo a Polícia Civil — Foto: Reprodução/TV Globo Juiz André Rui de Andrade Albuquerque foi preso por falsificar sentenças, segundo a Polícia Civil — Foto: Reprodução/TV Globo
Juiz André Rui de Andrade Albuquerque foi preso por falsificar sentenças, segundo a Polícia Civil — Foto: Reprodução/TV Globo
A polícia não divulgou o local onde ele foi preso. Em um dos processos, André Rui respondia pelo crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos e particulares, falsidade ideológica e corrupção passiva.
O G1 entrou em contato com o TJPE e com o MPPE para saber qual prazo de prisão foi determinado na sentença de condenação e aguarda resposta.
A reportagem também entrou em contato com a defesa de André Rui. O advogado João Olímpio Mendonça informou que, por se tratar de um processo que já dura mais de uma década, precisaria se inteirar do caso para poder se pronunciar.