A diretora-presidente do órgão, Raissa Braga Campelo, informou o resultado da sindicância instaurada para investigar a morte de um socioeducando de 14 anos
Do Blog de Jamildo
Foto: Divulgação
Em portaria publicada na edição de hoje do Diário Oficial do Estado, a diretora-presidente da Funase, Raissa Braga Campelo, informou o resultado da sindicância instaurada para investigar a morte de um socioeducando de 14 anos, morto com crueldade, no dia 10 de agosto, na unidade de Jaboatão dos Guararapes da Fundação.
No texto publicado no DOE, Raissa confirmou a exoneração do servidor Mozart Lourenço dos Santos, coordenador da unidade de Jaboatão, que já havia sido publicada no DOE em 25 de agosto, muito antes da conclusão oficial do caso.
Além disso, penalizou os coordenadores técnico e operacional, que atuam como terceirizados, com suspensão de quatro dias, e instaurou processo administrativo em desfavor de dois agentes socioeducativo da Funase que estavam em serviço no dia do episódio.
Apesar de considerar o ato publicado uma resposta ao ocorrido no Case da Funase de Jaboatão, a primeira morte de interno no local, o texto não responde o que de fato ocorreu com o jovem assassinato. Familiares da vítima, inclusive, procuraram a Funase em busca de acesso as respostas que envolveram o processo de sindicância instaurado, mas o episódio tem sido mantido no mais absoluto sigilo.
Em conversa sob reserva ao Blog, um representante dos familiares do interno assassinato informou que a conclusão da sindicância não trouxe respostas para a família sobre o que efetivamente aconteceu no dia da morte do rapaz.
“Se houve a aplicação de tantas penalidades, algo de muito errado aconteceu naquele dia no Case de Jaboatão. Desta forma, a família afirma que não poupará esforços para obter respostas, inclusive levando o caso à Justiça”, revelou.
À época do crime, chegou ao conhecimento do Blog a informação que apesar da fama de importunador sexual, o jovem foi colocado no pavilhão junto com adolescentes internados por praticar homicídios. Essa negligência teria ocasionado a morte do interno, que tinha chegado à Funase de Jaboatão há apenas 13 dias.
Comments