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Depois de aglomerações no fim de semana, Mercado das Mangueiras, em Prazeres, amanhece trancado

Sem o auxílio emergencial, os trabalhadores locais afirmam que o fechamento do mercado não permite que eles possam garantir seus sustentos




Da Folha de Pernambuco


O Mercado das Mangueiras, localizado em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, amanheceu trancado nesta segunda-feira (22). A medida não agradou comerciantes locais, que reivindicaram o retorno às atividades. Sem o auxílio emergencial, os trabalhadores locais afirmam que o fechamento do mercado não permite que eles possam garantir seus sustentos.


Neste domingo, foram registradas aglomerações dentro e fora do Mercado das Mangueiras, o que é proibido pelo decreto estadual que entrou em vigor no dia 18 de março. O distanciamento social é uma das medidas sanitárias recomendadas por especialistas de saúde para conter a propagação do vírus da covid-19.


Da Folha de Pernambuco



O secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Sidnei Aires, esteve no mercado na manhã desta segunda. De acordo com ele, a fiscalização nos mercados devem ser constantes. “Você vê que aqui estamos com o mercado fechado. Só está funcionando parte do mercado que é a parte de alimentação, que é a feira. A parte de celular, eletrônico, está fechada desde a quinta-feira passada”, disse.


O secretário também narrou as ações municipais para reforçar a fiscalização e garantir o cumprimento do decreto. “Desde o início da publicação do decreto do governo do estado de Pernambuco, o nosso município de Jaboatão vem dando apoio a fiscalização. Então estamos diariamente com cinco frentes de ação a primeira é a praia, a orla, logo cedinho pra evitar, que as pessoas frequentem e tomem banho de mar, e, em seguida nós estamos com três equipes circulando nos grandes centros urbanos, onde tem muito comércio. Além dos mercados públicos. Então nós estamos com essas ações diariamente acontecendo, são mais de 200 servidores do município sendo envolvidos, e diariamente vamos fazendo os ajustes necessários mas a população tem nos ajudado. Tem aquelas incompreensões ainda, normais, a questão econômica, das pessoas querendo trabalhar, mas na medida do possível nós estamos conseguindo sim diminuir a circulação e o comércio que não tá permitido pelo decreto”, afirmou.




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