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Denúncia: falta de estrutura e de sinalização nas paradas de ônibus em Jaboatão Centro

Em um trecho, entre as ruas Visconde do Rio Branco e Barão de Lucena, as pessoas sabem que é uma parada porque tem gente esperando no mesmo lugar e os ônibus fazem o embarque e desembarque quando os passageiros acenam

Com informações da TV Globo

Imagem: Reprodução/TV Globo


A TV Globo publicou uma reportagem sobre a falta de estrutura das placas de ônibus no bairro de Jaboatão Centro, em Jaboatão dos Guararapes. Em um trecho, entre as ruas Visconde do Rio Branco e Barão de Lucena, as pessoas sabem que é uma parada porque tem gente esperando no mesmo lugar e os ônibus fazem o embarque e desembarque quando os passageiros acenam, mas não há sinalização no local. Só tem uma barra de ferro com numeração.


“Era para ter uma plaquinha alí, mas não está tendo… todo mundo fica e, por isso, a gente sabe. Se não fosse isso, não saberia. Deveria melhorar mais. Às vezes, o pessoal não sabe que é uma parada. Fica perguntando e gera um incômodo”, disse o repositor Pedro Henrique.


O mesmo problema se repete em outros lugares, a exemplo da Rua Duque de Caxias. Os passageiros sobem e descem do ônibus na curva. Nas proximidades, outra parada tem placa de sinalização. Na calçada, principal, os passageiros contam com as marquises das lojas para se protegerem do sol e da chuva.


A auxiliar de Recursos Humanos, Darcilene Gonçalves, também relatou as dificuldades enfrentadas. “Cada um tem que ter a sua sombrinha e olhe lá porque às vezes a gente esquece… sei que muitas vezes a própria população contribui, mas existe responsabilidade do município em garantir isso”, afirmou.


Na Rua Visconde do Rio Branco, ao lado da Escola Municipal Reginaldo Montenegro, tem parada com cobertura. Na Avenida Barão de Lucena, em frente à Escola Barão Rodolfo Aureliano, também tem, mas a estrutura está enferrujada. Já para sentar, os passageiros usam a mureta, como o aposentado de 75 anos, Severino Celestino dos Santos. “Tá errado. Tem que ter um banquinho organizado, mas não tem”, relatou.


A equipe de reportagem da emissora percorreu um trecho de 1,5 km pela Avenida Barão de Lucena para ver as condições das paradas de ônibus. Em frente à Escola Bernardo Vieira, a placa é tudo que os passageiros têm de estrutura. “Tem que perguntar onde é a parada. Fica difícil”, lamentou a babá, Andrea Alves.


Fora da área de comércio, em frente ao Conjunto Residencial Maurício de Nassau, condições bem diferentes para os passageiros. De um lado, só cobertura de concreto. Do outro, proteção contra sol, chuva, dos lados e banco para sentar. Os passageiros contam que é assim por conta dos moradores.


“Moro há quatro anos. Noto que realmente a parada é diferente. Ela tem uma estrutura antiga. Os moradores, a própria comunidade, a mantém limpa, pintam e varrem. O condomínio mantém a limpeza. É bem diferente da estrutura que deveríamos ter”, contou Luzinete Santos, Auxiliar Administrativa.


Em resposta, a manutenção das paradas de ônibus é de responsabilidade do Grande Recife Consórcio de Transportes. O órgão informou que solicitou à Concessionária Calas para melhorar os pontos de embarque e desembarque citados na reportagem. O Grande Recife disse ainda que fará o levantamento das outras paradas de Jaboatão Centro para realizar a manutenção assim que possível.



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