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Delegado Resende: "Sou do Cabo de Santo Agostinho mas tenho um olhar especial para Jaboatão"

Servidor público concursado da Polícia Civil conversou com o Mais Jaboatão a respeito da sua pré-candidatura a deputado federal e o cenário político estadual

Foto: Divulgação


Antônio Gabriel Honorato Resende, popularmente conhecido como Delegado Resende (União Brasil), conversou com o Mais Jaboatão sobre a sua pré-candidatura a deputado federal e o cenário político estadual. Com mais de 21 mil votos na última eleição do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana, é ferrenho opositor aos grupos políticos das famílias Cabral e Gomes na cidade e, também, ao atual gestor, Keko do Armazém.


Ele avaliou sobre a situação da administração municipal de Jaboatão dos Guararapes e a respeito do quadro "Chutando o Balde" que vem percorrendo pelas cidades, mostrando os descasos com os cidadãos. Resende é servidor público concursado da Polícia Civil.


Confira abaixo a entrevista na íntegra:


Mais Jaboatão (MJ) - Como surgiu o desejo de ser prefeito do Cabo de Santo Agostinho em 2020?


Delegado Resende (DR) - Surgiu de um chamado, de um clamor de libertação e de reconstrução da cidade. Um município que sofre há mais de 40 anos com a dicotomia dos grupos Cabral e Gomes. Cada um desses teve cinco mandatos.


Hoje, a gestão do prefeito Keko do Armazém ficou híbrida. Uma mistura de Cabral e Gomes, onde o único que não governa é o prefeito, colocado pela junção de vários exprefeitos que tinham medo do Delegado Resende ganhar e fazer investigação e auditoria das contas, das licitações e dos contratos superfaturados.

MJ - Como avalia ter ficado em terceiro lugar na eleição para prefeito do Cabo?


DR -Lideramos até 15 dias antes do pleito, onde em uma reunião, Armando Monteiro disse que se não houvesse a união de todos, o “ delegado “poderia ser o prefeito e isso não seria bom para a velha política. Ademais, perdi minha esposa cinco dias antes da campanha.


O verde virou o preto do luto e, ainda assim, soltaram diversas fakes news e calúnias que ela não tinha morrido e, sim, fugido para o exterior com uma maleta de dinheiro. Ela estava entubada, lutando pela vida e não podia se defender do ataque cruel dos grupos Gomes e Keko. Após oito dias, veio a notícia do óbito no dia 9 de novembro.


Eles fizeram vídeos, soltaram fogos e postagens comemorando a morte de uma mãe de família que passou a vida advogando em defesa das mulheres vítimas de violência!

Faltando dois dias para a campanha, me bombardearam com fake news, inventando até que eu tinha desistido

ou me aliado à velha política. Enfim, nesse panorama de bombardeio intenso, foi uma grande vitória ter mais de 21 mil cabenses que queriam reconstrução e liberdade.


Foi inédito no Cabo, toda a velha política contra uma única pessoa. Eles não dormiram e, pela primeira vez, houve uma eleição de verdade no Cabo. Antes, muitas eleiçõeseram barganhadas antes de acontecer!


MJ - E a gestão do prefeito Keko do Armazém, como avalia?


DR - Péssima, desastrosa, sem pulso, perdida e com um prefeito nas mãos de empreiteiros, empresários e agiotas que financiaram a sua campanha.


Um governo que existe para cumprir acordos financeiros com empresários que investiram pesado e, com isso, a saúde e a educação ficam sucateadas! Sem esquecer da segurança municipal, ordenada por pessoas sem identidade com o Cabo e que não conhecem os problemas da segurança na cidade!


MJ - O que está faltando para o Cabo de Santo Agostinho desenvolver?

DR - Romper com essa dicotomia das duas famílias que governaram há mais de 40 anos. Trazer emprego, saúde digna e ter gestores que gostem de gente e que se incomodam em saber que o povo geme de fome. O Cabo está loteado.


O cabense hoje vê os empregos da cidade sendo oferecidos a pessoas que nem sabem onde fica o município sendo utilizados como moeda de barganha aos grupos que investiram no dia da campanha do atual desgoverno!


MJ - Como reage a notícia de que o ex-prefeito Lula Cabral é pré-candidato a deputado estadual?


DR - Pensei que o enfrentaria para deputado federal mas como ele foi para deputado estadual... Ele seguirá o seu projeto, enquanto continuarei com o meu.


MJ - Em uma entrevista, o ex-prefeito Elias Gomes pretende disputar a Prefeitura de Jaboatão em 2024. Qual a sua opinião?


DR - Um total retrocesso. Afinal, Elias cometeu quatro erros em 2020: 1) correu de Jaboatão com medo da delegada; 2) achou que o ex-prefeito

Lula Cabral não era candidato; 3) fez algum tipo de acordo com Anderson Ferreira por baixo dos panos que só os dois podem dizer o que foi e 4) subestimou a candidatura do Delegado Resende, fazendo um circo de fake news em um blog e com dezenas de seus militantes especialistas em fake news que, ainda, inacreditavelmente, acreditam em

Elias.


MJ - O que achou da précandidatura de Anderson Ferreira ao Governo de Pernambuco.


DR - Uma piada. Basta você olhar Jaboatão. Por uma boca só, dá o título a ele do pior prefeito da história! Para mim, ele tem um empate técnico em péssima gestão com Elias Gomes. Não é porque o último se revelou horrendo que vai se trazer de volta o horroroso! Só lembrando que Elias jogou duas mil famílias na lama em Curcurana e perseguiu os ambulantes, além de triplicar o IPTU em Jaboatão! Então, eles disputam quem é o pior, palmo a palmo. O jaboatonense vai querer, certamente, uma terceira via porque nem o jurássico e ultrapassado Elias e nem o Anderson conseguirão emplacar no coração do jaboatonense novamente!


MJ - O que está faltando em Jaboatão?


DR - Tudo. Em especial a saúde, segurança e, principalmente, gestão que goste de gente e pense nos mais carentes.


MJ - O Delegado Resende poderia ser essa solução para Jaboatão?


DR - Sou do Cabo mas tenho um olhar especial para Jaboatão. Fiz muitas operações e grandes prisões no município. Entendo que as duas cidades juntas e integradas terão uma voz maior e poderão trabalhar em conjunto para melhorar a vida das pessoas!


O povo precisa voltar a ter o protagonismo em Jaboatão e no Cabo. Por isso, estou pronto para contribuir com essa nova mudança!


MJ - Como está sendo o diálogo com a oposição de Jaboatão, a exemplo de Ulisses Tenório?


DR - Muito gratificante. Entendo que se ele (Ulisses) tivesse sido o candidato a prefeito de Jaboatão, os Ferreiras teriam mais trabalho na campanha.


Como tem sido a précandiatura a deputado federal, em específico, no Cabo e em Jaboatão?


DR - Tem sido muito gratificante ser reconhecido como um pré-candidato íntegro, com posição, que gosta de gente e tem sede de justiça. O povo necessita de ajuda e precisa de governantes que priorizem a valorização da família, saúde e empregos como forma de melhoria da condição humana.


E a pré-candidatura de Miguel Coelho a governador. O Estado precisa de renovação?


DR - Sim. Miguel representa um freio de arrumação na bagunça que está aí. Entendo que ele vai trazer o povo como protagonista em uma reconstrução de Pernambuco!


MJ - E o quadro Chutando o Balde. Como está sendo essa iniciativa?


DR - Muito gratificante o povo ligar, chamar e clamar por socorro. O Chutando o Balde virou

um sucesso e, aonde vamos, somos reconhecidos pelo combate ao descaso que as péssimas gestões fazem! São produzidos vídeos curtos de, no máximo , dois minutos, interagindo com o povo.


O sucesso do quadro deve-se à Deus, em primeiro lugar e, depois, ao povo que se identificou com o Chutando o Balde.


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