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Comissão de Educação aprova indicação do cuscuz como Patrimônio Imaterial

Além do derivado de milho, também foram aprovadas pelo colegiado as

atrações naturais nos municípios de Venturosa (Agreste Meridional) e Bodocó (Sertão do Araripe)



Da Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação/Internet


A indicação do cuscuz como Patrimônio Cultural e Imaterial de Pernambuco recebeu o aval, nesta terça (02/03), da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa (Alepe). Além do derivado de milho, foram apontadas como candidatas ao título atrações naturais nos municípios de Venturosa (Agreste Meridional) e Bodocó (Sertão do Araripe), sendo as sugestões também aprovadas pelo colegiado.


A Lei Estadual nº 16.426/2018 contempla a Alepe no rol de instituições que podem pedir a inclusão de bens culturais no Registro do Patrimônio (RPCI-PE). No caso do cuscuz, a proposta partiu do deputado Gustavo Gouveia (DEM), por meio do Projeto de Resolução (PR) nº 1752/2021.


“Existem muitas receitas de cuscuz pelo mundo, mas nenhuma como a do cuscuz nordestino, prato tão típico do povo pernambucano. Não restam dúvidas, portanto, de que se trata de um Patrimônio Cultural Imaterial”, justificou o parlamentar no documento.


Outras duas proposições do tipo foram acatadas pela Comissão de Educação nesta manhã. A primeira, de autoria do deputado Marcantonio Dourado Filho (PP), diz respeito ao Parque da Pedra Furada, em Venturosa ( PR nº 1727/2020). Além da formação rochosa, o local reúne sítios arqueológicos de valor histórico-científico, como um cemitério de índios pré-históricos e blocos de granito com pinturas rupestres. Já o deputado Antonio Fernando (PSC) indicou a Pedra do Claranã, em Bodocó ( PR nº 1741/2021). A atração natural possui uma grande gruta, mirante e reservatórios de água, inspirando lendas e costumes locais.


De acordo com o Regimento Interno da Casa, cada parlamentar pode fazer uma sugestão para o Registro do Patrimônio Cultural Imaterial por ano, cabendo a análise de legalidade à Comissão de Justiça e de mérito, ao colegiado de Educação e Cultura. Cumpridas essas etapas, a indicação deverá ser votada em Plenário.


A proposta é encaminhada, então, para a Secretaria Estadual de Cultura, que tem 30 dias para apresentar um veredicto, conforme a Lei 16.426. Após a manifestação da pasta, a avaliação final é feita pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural. Se for positiva, a inclusão nos Livros de Registro ocorrerá por meio de decreto do governador do Estado.

Na reunião, o grupo parlamentar também aprovou a proposição de tombamento do povoado de Vila Velha, na Ilha de Itamaracá (Região Metropolitana do Recife), contida no Projeto de Lei (PL) nº 1774/2021, de autoria do Governo de Pernambuco. Além disso, deu aval à concessão do Título de Patrono das Pegas de Boi no Mato ao vaqueiro Joaquim Antônio dos Santos (Quinca Pedro). O PL, de nº 1682/2020, é do deputado Fabrizio Ferraz (PP).

Centenário de Paulo Freire – Os membros da Comissão referendaram, por unanimidade, a realização da sétima edição do Seminário de Educação do Poder Legislativo neste ano, devendo ser incorporado às comemorações do centenário do educador pernambucano Paulo Freire. “O evento é bienal e deveria ter ocorrido em 2019, mas, por diversos problemas, não conseguimos fazê-lo. Em 2020, não foi possível por causa da pandemia. Daí a ideia de retomá-lo dentro das homenagens a Paulo Freire, mesmo que seja apenas on-line”, explicou a deputada Teresa Leitão (PT), que está à frente da iniciativa.


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