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Alimentos ultraprocessados e o prejuízo à saúde

O consumo excessivo de alimentos industrializados impacta no funcionamento normal do organismo e pode provocar diversas doenças


Foto: Divulgação


Os alimentos ultraprocessados são produtos transformados pela indústria, que por possuírem poucos ingredientes naturais e muitos aditivos artificiais, não mais remetem ao produto original. Eles apresentam uma alta densidade energética, um alto nível de açúcares e gorduras (especialmente saturada e trans), maior teor de sódio, além de serem mais pobres em fibras, vitaminas e minerais.


Os principais prejuízos ocorrem pela troca de alimentos in natura (oriundos de plantas ou de animais sem modificações após deixar a natureza) ou minimamente processados (sujeitos a processos como limpeza, secagem, seleção e embalagem), por produtos artificiais, como: enlatados e congelados, refrigerantes, macarrão instantâneo, biscoitos, salgadinhos, temperos industrializados e etc. Uma forma prática de distinguir esse tipo de alimento é consultar a lista de ingredientes: se houver nomes pouco familiares (emulsificantes, corantes, aromatizantes, etc.), isso indica que o produto pertence à categoria de alimentos ultraprocessados.


Câncer - Estudos relatam que as doenças crônicas são responsáveis por cerca de 41 milhões de mortes no mundo (71% do total anual de mortes), sendo a má alimentação como um dos maiores fatores de risco. Pesquisas do Ministério da Saúde revelam que o aumento da ingestão de produtos ultraprocessados amplia o risco de desenvolver hipertensão, diabetes, doenças do coração e certos tipos de câncer, além de contribuir para aumentar o risco de deficiências nutricionais. "O Guia Alimentar para a População Brasileira apresenta um conjunto de informações e recomendações sobre alimentação que objetivam promover a saúde e está disponível para toda a população no site do Ministério da Saúde", esclarecem as nutricionistas da Multihemo Oncoclínicas, Eryka Santos e Tamires Cunha.


Eduardo Inojosa, oncologista da Multihemo Oncoclínicas, explica que "para construirmos uma dieta equilibrada e saudável, é necessário a adoção de alimentos in natura ou minimamente processados, como as frutas, legumes, verduras e raízes como base de nossa alimentação. Precisamos reconhecer a alimentação como uma aliada fundamental na melhoria da nossa qualidade de vida, uma vez que ela melhora o nosso bem-estar e reduz a incidência de doenças cardiovasculares e, sobretudo, do câncer.


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